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terça-feira, 10 de maio de 2011

Cidade | Coronel da PM se compromete a montar base policial no distrito de Guarapiranga

Moradores fizeram sérias denúncias e apontaram problemas graves

Marcel Rofeal, de Ribeirão Bonito

Fotos: Marcel Rofeal/BMR
O Tenente Coronel Jackson Justus, comandante do 38° Batalhão da Polícia Militar do Estado de São Paulo, se comprometeu a montar uma base comunitária de policiamento distrital durante reunião com moradores na noite desta segunda-feira (9) em Guarapiranga. Cerca de 30 pessoas estiveram presentes no encontro, organizado pelo Conselho Comunitário de Segurança (CONSEG) de Ribeirão Bonito, com apoio da Associação de Moradores e Amigos de Guarapiranga (AMAG).

A reunião periódica do Conseg foi marcada por uma série de denúncias dos moradores do distrito a 12 quilômetros de Ribeirão Bonito, algumas gravíssimas. Entre os principais pontos discutidos, está a falta de policiamento efetivo no local, assunto que gerou a promessa de empenho do Coronel em trabalhar para que o distrito seja assistido por um policial durante 24 horas por dia, todos os dias, mas que isso pode demorar um tempo.

Segundo o Coronel, a PM deve dar uma solução a partir de setembro, pois há todo um procedimento a ser seguido, desde a procura de um profissional até o encontro de uma residência e sua efetivação. “Eu me comprometo a montar uma base comunitária de policiamento distrital”, afirmou Justus. O anúncio do comandante provocou aplausos de todos os presentes, alguns que citaram época passada onde Guarapiranga possuía um policial diuturnamente.

Durante a reunião, moradores apontaram sérios problemas enfrentados na localidade, como a demora no atendimento de ocorrências por parte de policiais e, até mesmo, o que consideraram um tratamento que “ridiculariza” a corporação. Um dos tópicos foi apresentado pelo presidente da AMAG e vice-presidente do Conseg, o jornalista Marcelo Lollato, que afirmou: “o comando está sendo ridicularizado”. Segundo ele, até mesmo alguns policiais são responsáveis por isso.

Moradores ainda citaram que ‘infratores’ eram abordados de forma diferenciada por alguns policiais, dependendo do grau de amizade. Outra denúncia foi com relação ao armamento no distrito, onde um dos presentes afirmou que, principalmente aos finais de semana, é possível apreender “um caminhão de armas” em Guarapiranga. O que também foi muito discutida é a falta de sinalização de trânsito, assunto que deve tomar proporções ainda durante a semana após pronunciamento do Executivo.

Para o Coronel Jackson Justus, foi uma das melhores reuniões em que esteve presente. Em fevereiro, ele havia participado de audiência semelhante em Ribeirão Bonito, no salão da igreja de São José, no Jardim Centenário. Na oportunidade, cerca de 50 pessoas, entre populares e autoridades, questionaram e tiveram dúvidas esclarecidas, além de apresentarem sugestões, tanto o policiamento à população, como moradores aos policiais.

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